Atualizado em 01/10/2024.

A produção brasileira de soja na safra 2023/24 alcançou 147,4 milhões de toneladas, segundo o 11º levantamento da CONAB (agosto de 2024), representando uma queda de 4,7% em comparação à safra anterior, que foi a maior já colhida no Brasil.

Essa safra foi particularmente desafiadora devido à intensidade do fenômeno El Niño, que desencadeou uma série de eventos climáticos extremos, resultando em perdas consideráveis na produtividade da soja. 

Essas perdas foram provocadas tanto pelas mudanças nos padrões climáticos, que alteraram o regime hídrico e de temperatura, quanto pela influência na dinâmica de ocorrência de pragas e doenças em todas as regiões produtoras de soja do país.

Entre os desafios mais notáveis, destacou-se a expansão da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) para novas áreas produtivas, especialmente no Sul do Brasil.

Como a podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) na soja se expandiu do Mato Grosso para os Estados da região Sul do Brasil?

A “anomalia da soja” foi observada pela primeira vez durante a safra 2018/19 em municípios da região da BR-163, no Estado do Mato Grosso. Desde então, o complexo de fungos causadores da doença foram detectados em todas as regiões do país.

Até então, predominavam no Brasil os efeitos do fenômeno La Niña ou de condições neutras, que normalmente causavam períodos de estiagem na região Sul. Durante a safra 2023/24, a influência do fenômeno climático El Niño criou condições favoráveis, de umidade e temperatura, para a disseminação da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) para diversas regiões do país.

A podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) foi identificada em Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, incluindo Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.  Isso marcou uma nova fase de desafios para os produtores, que agora enfrentam essa ameaça em áreas que anteriormente estavam livres.

Em resumo, na safra 2023/24, a “anomalia da soja” foi registrada nos municípios da região da BR-163, no Estado do Mato Grosso, sua região de origem e, para além dessa região, ocorreram nas regiões: sul do Estado do Mato Grosso do Sul; oeste e norte do Paraná; oeste de Santa Catarina; centro-norte do Rio Grande do Sul e sudoeste de São Paulo.

Apesar da expansão para novas áreas, a pressão da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) na safra 2023/24 foi menor: o que explica esse cenário?

Comparando a safra 2022/23 com a safra 2023/24, observamos dois cenários para a podridão de vagens e grãos (anomalia da soja): de um lado, a doença se expandiu geograficamente, atingindo novas regiões além das áreas previamente afetadas, no entanto, apesar dessa expansão, a pressão da doença foi notavelmente menor em comparação com a safra anterior devido ao clima e à estratégia adotada pelos agricultores. 

Essa redução na severidade e nos danos pode ser atribuída à maior consciência dos produtores sobre a problemática – em decorrência da divulgação do tema por canais como o Mais Agro e nossa websérie Combatendo a Anomalia – e por decisões estratégicas e informadas, com a adoção de soluções eficazes registradas para a anomalia da soja.

A menor pressão da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) está relacionada ao uso dos produtos com solatenol, que desempenharam um papel crucial na construção da sanidade da lavoura e na proteção da produtividade.

A Syngenta foi pioneira no combate à podridão de vagens e grãos (anomalia da soja), sendo a primeira empresa de proteção de cultivos a receber registro em bula para anomalia da soja, com os produtos ALADE® e MITRION®. 

Essa liderança no mercado permitiu um controle eficaz da doença e ajudou a prevenir o aumento da pressão. O pioneirismo da Syngenta, juntamente com a comunidade científica e de pesquisa e desenvolvimento, foi fundamental na redução da severidade da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja), viabilizando um manejo mais eficiente e proteção superior para a soja.

Quais são os patógenos responsáveis por causar a podridão de vagens e grãos na soja e como identificar sua ocorrência nas lavouras?

Diversos estudos foram fundamentais para identificar as causas dessa chamada anomalia da soja, que inicialmente era atribuída a distúrbios fisiológicos, deficiências nutricionais, pragas e doenças.

A Syngenta liderou as investigações e identificou várias espécies de fungos associadas à podridão de vagens e grãos. Os agentes causadores incluem fungos dos gêneros Diaporthe, Fusarium e Colletotrichum.

Os sintomas dessas doenças incluem escurecimento interno das vagens, enrugamento dos grãos e sementes e amarelecimento precoce das folhas. Esses patógenos também podem continuar a danificar os grãos armazenados, ampliando os prejuízos à produção de soja.

Sintomas de podridão das vagens em plantas de soja. Foto: Syngenta.

Expectativas para a safra 2024/25: impactos do La Niña e riscos para a podridão de vagens e grãos

Para a safra 2024/25, as previsões climáticas confirmam o fenômeno La Niña, que deve proporcionar um aumento significativo de chuvas para o centro-norte do Brasil, especialmente para a região do MATOPIBA. A influência do La Niña frequentemente resulta em condições de alta umidade nas regiões Norte e Nordeste, que são particularmente favoráveis para a disseminação de doenças e patógenos.

Diante desse cenário, é crucial que os produtores estejam preparados para enfrentar os desafios adicionais que podem surgir. A adoção de estratégias de manejo integradas e o uso de soluções eficazes, como os produtos com solatenol da Syngenta, serão fundamentais para proteger a lavoura e mitigar os riscos. 

As lições aprendidas e as práticas bem-sucedidas da safra 2023/24 devem ser aplicadas para a proteção da produtividade em um cenário climático desafiador.

Estratégias de manejo: quais são as melhores formas de se preparar e combater o atual complexo de doenças da soja?

É crucial recordarmos que o complexo de doenças que afetam a cultura da soja se mantém mesmo com o surgimento de novas doenças. Isso significa que os produtores precisam estar atentos às novas ameaças sem negligenciar as já existentes.

Os eventos da safra 2023/24 mostram que, para executar um manejo integrado de doenças verdadeiramente eficiente, é essencial estar atento aos sinais, preparar-se com antecedência, adotar medidas preventivas, escolher as melhores ferramentas de controle e saber como aplicá-las adequadamente.

A solução para lidar com os novos e antigos desafios de doenças na cultura da soja no Brasil sempre se baseará no manejo preventivo, independentemente da região, da gravidade da incidência ou dos fatores climáticos. 

O produtor que se planejar, estará na frente e conseguirá superar mais eficazmente quaisquer obstáculos que possam afetar sua produção. 

Além disso, é importante recordar que existem outros fatores agronômicos que interferem na dinâmica de ocorrência e severidade dessas doenças, como época de semeadura, sensibilidade das cultivares plantadas, densidade populacional, sistema de cultivo vigente, tratamento de sementes empregado e o efeito dos fungicidas no controle ou na redução dos patógenos associados.

Portanto, a construção da sanidade da lavoura deve ser uma prioridade, principalmente diante das mudanças climáticas que impactam o comportamento de pragas e doenças.

Antes de tudo, ELATUS® sempre

ELATUS® é um fungicida sistêmico e de contato que une azoxistrobina, uma estrobilurina, ao solatenol em sua formulação, o primeiro ingrediente ativo registrado para controle da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) e com reconhecida eficiência para proteger a cultura.

ELATUS® é eficaz contra o complexo de doenças da soja, incluindo a podridão de vagens e grãos, a ferrugem-asiática e outras doenças, com excelente custo-benefício em uma formulação que permite fácil dissolução e rápida penetração, criando uma barreira impermeabilizante contra fungos.

ELATUS®   deve ser posicionado no período vegetativo da cultura, sendo aplicado em até 25 DAE (dias após a emergência) para um controle efetivo de todo o complexo de patógenos associados à podridão de vagens e grãos (anomalia da soja), dentro da chamada Aplicação Zero.

A Aplicação Zero consiste na primeira aplicação de fungicidas realizada após o plantio em uma área produtiva e é uma das estratégias mais eficientes para manejar o complexo de doenças da soja nos primeiros estádios de desenvolvimento da cultura.

ALADE®: o melhor em qualquer situação

ALADE® é o único fungicida que possui três ingredientes ativos altamente eficazes em sua composição, que propiciam consistência no controle do complexo de doenças da soja, incluindo a podridão de vagens e grãos.

ALADE® passou a ter, a partir da safra 2023/24, registro para controlar os patógenos causadores da podridão de vagens e grãos (anomalia da soja) (Diaporthe, Colletotrichum e Fusarium), o que reforça sua composição única para mitigar a ocorrência da doença.

Na composição de ALADE®, o primeiro ingrediente ativo é o solatenol, uma carboxamida que possui alta capacidade de aderência e penetração nas folhas, proporcionando um melhor efeito preventivo.

Os outros dois ingredientes agregam a dupla ação sistêmica dos triazóis: o ciproconazol se destaca pela alta mobilidade e eficiência; e o difenoconazol se destaca pelo amplo espectro de ação contra os principais patógenos da cultura da soja.

MITRION®: onde tem potência, não tem doença

MITRION®  é um fungicida formulado com dois dos ingredientes ativos mais eficazes do mercado: solatenol e protioconazol. Essa combinação oferece uma performance superior no controle do complexo de doenças da cultura da soja, incluindo a podridão de vagens e grãos.

A partir da safra 2023/24, MITRION®  também recebeu registro para o controle dos patógenos responsáveis pela podridão de vagens e grãos (anomalia da soja), devido à presença do ingrediente ativo solatenol em sua formulação.

MITRION® se diferencia de outros produtos disponíveis no mercado por seu controle mais efetivo de ferrugem-asiática e manchas foliares, graças ao efeito preventivo do solatenol e ao efeito de controle de início de infecção do protioconazol.

Só MITRION®  proporciona uma combinação inovadora dos dois ativos mais eficazes do mercado; máxima eficácia no controle excepcional de manchas-foliares e ferrugem-asiática; controle superior e excelente efeito preventivo no início da infecção; conveniência, numa formulação que incorpora tecnologia avançada para aumentar o controle.

Isso tudo dentro de uma formulação que melhora a retenção e o espalhamento na superfície das folhas, além de uma translocação aprimorada do produto dentro da planta, levando a uma ação de controle imediata.

Ambas as soluções, ALADE® e MITRION®, devem ser posicionadas na fase de pré-fechamento das entrelinhas da cultura da soja, dentro do período reprodutivo, em que podem ser feitas até duas aplicações durante o ciclo e com intervalo máximo de 14 dias entre si. 

A aplicação posicionada nesse momento é a mais importante para o controle de doenças e para estabelecer uma sanidade duradoura da lavoura.

A Syngenta está ao lado do produtor rural em todos os momentos, oferecendo as soluções necessárias para construirmos, juntos, um agro cada vez mais inovador, rentável e sustentável.

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